Desenvolvimento de um biofeedback pressórico wireless para uso nos distúrbios do assoalho pélvico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SANTANA, Sandra Maria Oliveira de
Orientador(a): SOUZA, Ricardo Emmanuel de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Biomedica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33610
Resumo: A fisioterapia uroginecológica vem conquistando espaço no tratamento dos distúrbios do Assoalho Pélvico (AP), comprovando ser uma terapêutica eficaz. Entre os novos recursos terapêuticos está o Biofeedback (BF) que surgiu em 1951 sob a influência de Arnold Kegel. O BF é um método de reeducação que utiliza retroalimentação externa como meio de aprendizagem. É definida como a conscientização perineal que irá proporcionar ao paciente a capacidade de manipular as respostas eletrofisiológicas dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) baseada em sinais auditivos e visuais. Com o objetivo de proporcionar a facilitação das contrações voluntárias do AP, o BF tem sua aplicabilidade junto a outras técnicas reeducativas, sendo sugerido como uma ferramenta para ensinar o exercício corretamente, modificando respostas inadaptadas e proporcionando um treinamento cognitivo da musculatura perineal. O presente trabalho objetivou projetar e construir um Biofeedbck pressórico wireless. A metodologia adotada: i) um estudo do BF pressórico, ii) o projeto de um BF pressórico wireless, iii) a prototipagem de laboratório, iv) os testes de laboratório, v) a calibração do BF pressórico wireless, usando como referência um BF pressórico e vi) os testes clínicos com voluntários. Os experimentos clínicos foram realizados em um estabelecimento de saúde (Clínica), na cidade do Recife, por amostra de conveniência. A população estudada fora paciente com diagnóstico de Incontinência urinária por esforço. O desempenho geral do sistema foi avaliado por meio de experimentos específicos para o Assoalho Pélvico. As pacientes realizaram testes com exercícios cinesioterápicos para o assoalho pélvico, pulando no jump, subindo e descendo no step, fazendo agachamento no Bozur, pulando corda e caminhando em pequena distância e todos os exercícios foram realizados com contração do assoalho pélvico. Contudo, deve-se ressaltar que tais experimentos tiveram como objetivo verificar o desempenho do sistema hardware/software, seu uso sem conexões físicas (wireless) e a comparação do Biofeedback pressórico com o Biofeedback pressórico wireless. Os diversos exercícios realizados permitiram concluir que o protótipo produzido o Biofeedback pressórico wireless apresentou desempenho conforme especificado, é de fácil operação e também mais seguro e confortável que o equipamento pressórico.