Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
GALLO, Marina Didier Nunes |
Orientador(a): |
PORTO FILHO, Gentil Alfredo Magalhães Duque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44507
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo principal discutir as relações entre a arte e a “vida de artista” com o intuito de localizar processos de desvio e de desconstrução de padrões normativos de gênero vigentes a partir da análise de obras e modos de vida de dez artistas mulheres que estão produzindo contemporaneamente (entre os anos de 2016 e 2021), na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. Para desenvolver esses questionamentos tenho como base a relação entre o conceito de estética da existência - desenvolvido pelo filósofo francês Michel Foucault, no qual a função do dizer-a-verdade, enquanto prática de construção ética de si mesmo, deve ser exercida - e a arte, já que para o autor ela é um potente lugar de fala da verdade, através do qual podem haver rompimentos com valores sociais e estéticos estabelecidos culturalmente. Para falar desses processos de rompimento utilizei o conceito de “desvio” do sociólogo Howard Becker. Já Nicolas Bourriaud contribuiu com o debate dentro do campo da teoria da arte especificamente, sobre a arte como modo de vida. Griselda Pollock e Luciana Loponte trazem importantes aportes no que toca a forma como a arte produzida por mulheres foi sendo historiografada, bem como no que se refere a outras possibilidades de olharmos e escrevermos sobre essas produções. Autoras como Bell Hooks, Marcia Tiburi, Margareth Rago e Djamila Ribeiro, contribuíram para os debates que tocam o tema da mulheridade em seus mais diversos âmbitos nesta pesquisa. Dessa forma, o ato de criação pode surgir como um ato de ruptura social, do qual pode brotar, além do objeto, um modo de vida outro. |