Aspectos taxonômicos e paleoecológicos dos braquiópodes e moluscos (Bivalves) da Formação Inajá (Devoniano), Bacia do Jatobá (PE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: PEREIRA, Priscilla Albuquerque
Orientador(a): BARRETO, Alcina Magnólia Franca
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6224
Resumo: Neste trabalho foram realizadas uma análise taxonômica e paleoecológica dos invertebrados da fauna devoniana da Formação Inajá (Bacia do Jatobá, PE). Os filos estudados foram os Brachiopoda e Mollusca, especificamente, Bivalvia, que respondem pela comunidade dominante na formação. A pesquisa envolveu levantamento bibliográfico, levantamento em coleção paleontológica do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco (DGEO CTG UFPE), trabalhos de campo e laboratoriais. Os espécimes coletados correspondem a substituições e moldes internos e externos de valvas conjugadas e isoladas. A fauna estudada neste trabalho é composta por 761 exemplares distribuídos entre braquiópodes das ordens Lingulida, Terebratullida e Rhynchonellida com os taxa: Lingula aff. scalprum, Orbiculoidea sp., Camarotoechia jatobensis e Hamburguia sp., e por bivalves das ordens Pterioida, Modiomorphoida, Pholadomyoida, Nuculanoida, Carditoida, Malletiidae com os taxa: Leptodesma (Leptodesma) langei, Spathella brevis, Sanguinolites pernanbucensis, Sanguinolites rochacamposi, Edmondia philipi, Nuculites aff. oblongatus, Streblopteria antiqua, Cypricardella petrolandensis. Estes espécimes foram coletados em quatro localidades Sítio Quixabinha, Saco do Machado, Sìtio dos Nunes, município de Tacaratu - PE e Salinas, município de Petrolândia PE, onde perfis estratigráficos foram levantados e interpretados. Diante de todas as informações sedimentológicas, estratigráficas e paleontológicas levantadas concluiu-se que a Formação Inajá representa um ambiente deposicional marinho proximal dominado por ondas e influenciado por marés, com comunidade dominantemente semiinfaunal e infaunal, com águas moderadamente quentes de salinidade normal e pouco profunda. Uma reconstrução paleosinecológica foi proposta para a Formação Inajá