Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Cláudio Henrique Rodrigues da |
Orientador(a): |
SANTOS, Beate Saegesser |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48788
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Resumo: |
As nanopartículas metálicas exibem diversas propriedades que vêm sendo estudadas nos últimos anos em diferentes áreas do conhecimento, principalmente as de prata e ouro. Um efeito característico destas, a ressonância de plásmons de superfície (RPS) confere a capacidade de aumento de propriedades ópticas de outras moléculas, quando em condições específicas. Na área da saúde, uma possibilidade de uso desses sistemas é na associação aos chamados fotossensibilizadores (FS), que são utilizados para a produção de espécies reativas de oxigênio, quando combinados com a luz na Terapia Fotodinâmica, tendo uma modalidade para microrganismos denominada inativação fotodinâmica (IFD). Nesse estudo, nanoprismas de prata foram preparados, caracterizados e posteriormente conjugados com o FS azul de metileno (AM), que tem amplo uso na prática clínica e aprovação pelo órgão regulatório nacional. O objetivo foi aplicar os conjugados na IFD de dois isolados resistentes: Staphylococcus aureus isolado da mastite bubalina e Candida albicans isolado da balanopostite. Medidas de espectroscopia mostraram que a associação entre os nanoprismas e AM promoveu mudanças de intensidade na fluorescência, de acordo com a concentração do FS empregada, tendo um aumento de ca 30% observados para a dose de 100 μmol.L-1. Foi observado um potencial de superfície () estável para os nanoprismas ( = -51.7 ± 0.55 mV), que reduziu proporcionalmente a concentração de AM (para 25 μmol.L-1, = -43.36 ± 0.37mV e para 100 μmol.L-1, -3.40± 0.15 mV). A ausência de toxicidade dos sistemas coloidais obtidos foi determinada frente a linhagem de macrófagos sadios. Os ensaios de IFD utilizando uma fonte de luz vermelha (45.87 mW.cm-2) com tempos de 3, 6 e 9 minutos mostraram que, no menor tempo, obteve-se total inativação do inóculo, numa [AM] = 45 μmol.L-1. Para a total inativação de C. albicans precisou-se irradiar 2 min, para o conjugado contendo [AM] = 100 μmol.L-1. Em todos os cenários testados, o AM não demonstrou inativação fotodinâmica total. Os resultados evidenciam a capacidade dos conjugados como eficientes fotossensibilizadores para posteriores aplicações in vivo, inclusive em patologias que há relato de resistência. |