Avaliação do Padrão de Distribuição Espaçotemporal dos Processos de Mobilização e Depósito de Sedimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Paiva, Fernanda Maria de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10528
Resumo: A Produção de sedimentos hídrica é um agente primário da degradação ambiental, e provoca redução da capacidade de reservatórios, intensificação do transporte de poluentes agregados às partículas de sedimentos e diminuição da produção agropecuária, devido à perda da capacidade produtiva dos solos. Este estudo foi realizado em um curso d’água perene da Microbacia Experimental do Riacho Gameleira, localizada no município de Vitória de Santo Antão – PE. Este estudo teve como objetivo estudar os padrões espaçostemporais da produção de sedimentos, utilizando uma fossa de sedimentação, traçador radioativo (7Be), modelo matemático de predição da produção de sedimentos e analisar as concentrações de nutrientes do solo, quanto aos teores de carbono (C), potássio (K) e fósforo (P), depositados na fossa de sedimentação. Foram instalados na seção hidrossedimentométrica no exutório da microbacia, dois dispositivos para medição de sedimentos, um em suspensão e outro de arrasto, que registraram um total de 50 eventos de produção de sedimentos, em 2010 e 2011. A produção média de sedimentos na microbacia foi estimada em 7,33 ton.ha¹.ano-¹. As perdas de totais de C, K e P registrados nas amostras de solos na área de estudo foram 7,4 g.kg-¹, 2,6 g.kg-¹ e 0,8 g.kg-¹, respectivamente. Pelos resultados dessa pesquisa, o uso do 7Be para estudo de Produção de sedimentos para Bacias do nordeste brasileiro não se mostra viável em virtude da baixa atividade deste isótopo nestes solos.