Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, Maria Joseane da Silva |
Orientador(a): |
SILVA, Cláudia Roberta Tavares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37800
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Resumo: |
Esta pesquisa objetiva investigar estratégias de preenchimento da posição acusativa em dados escritos do português de Timor-Leste, produzidos por estudantes timorenses que prestaram vestibular para ingresso na Universidade Nacional de Integração Internacional da Lusofonia Brasileira (UNILAB), localizada em Redenção-CE. Está embasada pelo viés teórico da Sociolinguística, em sua abordagem variacionista (LABOV, [1972] 2008), a qual, tem por objeto de estudo a variação linguística observada dentro de uma comunidade de fala, sendo a língua um sistema heterogêneo constituído por regras variáveis. Para a realização deste estudo, adotou-se o método de abordagem indutivo e de procedimento estatístico para realizar-se a análise linguístico-quantitativa. Os dados do corpus foram submetidos a tratamento estatístico a partir de sua rodada no programa computacional GOLDVARB X (SANKOFF et. al., 2005). Durante essa análise, investigou-se as estratégias de preenchimento da posição acusativa encontradas em redações produzidas por estudantes timorenses, levando em conta se há influência do tétum, sobre o Português de Timor-Leste e se fatores (extra)linguísticos podem favorecer o uso de determinada estratégia de preenchimento da posição acusativa. Os resultados revelam que no PTL a posição de objeto acusativo preenchida prevalece sobre a posição de objeto vazia, pois, do total de 984 (100%), 88/873 (70%) representam objetos realizados, enquanto 11/111 (30%) representam a posição de objeto vazia. Desses objetos realizados, 873 dados têm a posição preenchida por SNs e apenas 1 dado, pelo clítico pronominal “a”. Quanto à variável “modo verbal”, o fator modo indicativo favorece a ocorrência da posição de objeto preenchida (0,61), “o tipo de oração em que ocorre as estratégias de preenchimento da posição acusativa, três fatores do total de seis, foram significativos, a saber: a) Matriz/simples/primeira, em coordenação (0,62) b) Complemento (reduzida ou não) (0,85) e c) Adjunto (reduzida ou não) (0,70). A variável animacidade e “nota atribuída ao texto” foram desconsideradas pelo GOLDVARB X pelo fato de não exercerem nenhuma influência no preenchimento e não-preenchimento da posição acusativa. A hipótese quanto ao sexo dos escreventes era de que as mulheres tenderiam a produzir mais clíticos pronominais, tomando por base que, em geral, primam pelo uso padrão da língua, conforme Mollica (2004), não foi confirmada. |