Análise contrastiva das interferências verbais no uso do tempo pretérito perfeito, simples e composto, do indicativo por alunos brasileiros de Letras/Espanhol da EaD

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: RESENDE, Cristiane Siqueira de
Orientador(a): MIRANDA POZA, Jose Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
EaD
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39840
Resumo: Os estudos mais recentes sobre a proximidade entre o idioma português e o espanhol têm apresentado, como resultado, um entrave epistêmico no que concerne ao processo de ensino-aprendizagem do espanhol por aprendizes brasileiros. Com a homologação da “Lei do Espanhol”, em 2005, ampliam-se as pesquisas sobre a análise contrastiva entre os dois idiomas; simultaneamente, intensificam-se as discussões sobre a interlíngua versus o portunhol e, entre outros aspectos, a análise de erros. Assumimos como proposta, neste emaranhado de inquietudes, analisar contrastivamente a presença da interlíngua nas produções escritas em espanhol, em particular, no uso do tempo verbal passado perfeito, por estudantes brasileiros da EaD. Nesse sentido, fundamentamo-nos nas dificuldades do uso da flexão do pretérito, simples e composto, do indicativo por este alunado. Esta dissertação se sistematiza em duas partes: na primeira, apresenta-se um estudo teórico sobre a aquisição da linguagem, as implicações do ensino de língua espanhola mediado pelas tecnologias da informação e comunicação, a manifestação do tempo no passado e sua subjacente subjetividade e/ou relatividade. Ressaltamos que o estudo sobre a análise contrastiva e a análise de erros nos conduz à reflexão acerca da presença de erros como uma pista significativa. Esses erros deverão ser identificados, diagnosticados e trabalhados pelo professor de forma que o aprendiz possa superar a dificuldade no uso da nova língua. Na segunda parte, apresenta-se uma pesquisa de campo, na qual o corpus foi coletado de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Em nossa metodologia, estabelecemos a análise de dados, buscando elementos que não pertenciam à língua espanhola, mas que eram resultados do uso corrompido da língua meta – a interlíngua. Outras vezes, tornava-se mais evidente a carência do conhecimento gramatical que permitisse, de maneira contundente, o exercício da flexão no passado simples e composto do indicativo. Por esse ângulo, fica explícito que um professor de língua estrangeira deve conhecer os mecanismos que atestam o uso da gramática e sua estrutura (tanto da que ensina como de sua própria língua).