Memoria da imagem : o testemunho do telespectador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Martins da Conceição Lopes, Josefa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3273
Resumo: Este estudo busca compreender como se estabeleceram as relações de comunicação entre um determinado espectador/telespectador do contexto popular e a cultura televisiva pernambucana iniciada na década de 60. Concretamente, a proposta se traduz em perceber o lazer na perspectiva da comunicação e o consumo como lugar de diferenciação social na prática cotidiana e cultural deste sujeito receptor em sua relação com o Programa de Auditório Você faz o Show, considerando as formas pelas quais filtrou, reelaborou e ressignificou a mensagem recebida. Para tanto, são aplicados dois contornos metodológicos, o das mediações, na área da Comunicação, desenvolvido por Jesus Martín-Barbero e o da circularidade cultural, na área da História Cultural por Carlo Ginzburg. Entende-se as mediações como os lugares a partir dos quais se constituem os significados atribuídos às mensagens dos meios de comunicação de massa; a circularidade cultural, como as diferentes maneiras de enfrentamento entre a cultura hegemônica e a cultura popular, representadas numa teia de relacionamentos e reapropriações, num movimento dinâmico, recíproco que influencia os diferentes níveis de cultura. Desta forma, a presente pesquisa, através da retroação do tempo presente sobre o anterior, na fala e no olhar fotográfico deste receptor, resgata o simples gesto quando, através de uma câmara fotográfica, capturou o momento vivido, hoje, memória de vida, da qual a TV é parte integrante. Resgata, sobretudo, imagens que ele não imaginou como fontes de estudo, narrativas de um tempo que passou, à espera de serem descobertas