Os saques em Abreu e Lima na greve da Polícia Militar de Pernambuco em 2014
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38086 |
Resumo: | Entre os dias 13 e 15 de maio de 2014, aconteceu uma greve da Polícia Militar pernambucana, na qual ocorreram muitos saques em Abreu e Lima. A terceira greve da história dos policiais militares estaduais durou 50 horas e impactou profundamente o cotidiano local. A cidade nunca tinha vivido algo similar e seus moradores se impressionaram com a abrangência e a forma como os saques foram realizados. Propõe-se uma análise crítica desse acontecimento por meio de uma descrição densa e de interpretações contextualizadas que priorizam a maneira como os eventos se desenvolveram. Ademais, entendendo os saques no contexto de lutas hegemônicas, é objetivo central da tese explorar seu caráter político através de articulações com os diversos processos que o sobredeterminam. A pesquisa foi realizada com uma ampla variedade de dados, porém os principais foram: a análise de jornais e vídeos, assim como um trabalho de campo com entrevistas semiestruturadas. Esse corpus heterogêneo foi analisado através de triangulações que permitiram a construção da narrativa do evento. Percebeu-se que essas ações coletivas violentas apontam para continuidades e rupturas com o cotidiano abreu-limense. Por um lado, há uma miríade de processos que influenciaram a forma como se deram os saques e, por outro lado, esse acontecimento reverberou fortemente na vivência da cidade. O construído a partir dos dados e das teorias mobilizadas apontou para a rejeição das recorrentes perspectivas demofóbicas acerca dos saques. |