Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cunha Soderini Ferracciu, Cristiane |
Orientador(a): |
Israel Cabral de Lira, Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8919
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Resumo: |
As doenças crônicas não transmissíveis são, atualmente, as responsáveis pela maior parcela de óbitos e de custos elevados com assistência hospitalar, no Brasil. São doenças de etiologia multifatorial das quais compartilham vários fatores de risco modificáveis, como o tabagismo, a inatividade física, a alimentação inadequada, a obesidade e a dislipidemia. O presente estudo objetivou estudar a prevalência do sobrepeso e obesidade e dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos em maiores de dezoito anos, no Estado de Pernambuco. Para este fim, utilizou uma sub-amostra de 2.786 adultos do banco de dados da II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, 1997. O desenho do estudo foi do tipo transversal e a coleta de dados foi realizada através de questionário, medidas antropométricas (peso e altura) e exames bioquímicos. O estado nutricional foi avaliado pelo IMC (kg/m²). Para as dosagens de glicose foi utilizado o Glucometer 4 e as dosagens de colesterol e triglicerídeos foram analisadas pelos métodos de Huang modificado e Soloni modificado, respectivamente. Na análise estatística dos resultados utilizaram-se os testes do Qui-quadrado de Pearson e o Kruskal-Wallis H sendo considerado um nível crítico de 95% de confiança (p<0,05), para ambos. Os resultados mostraram uma prevalência de 39,6% de excesso de peso para o Estado como um todo, dos quais 28% corresponderam ao sobrepeso (IMC ≥ 25- 29,9) e 11,6% a obesidade (IMC ≥ 30). O excesso de peso foi mais freqüente nos adultos de 50 a 69 anos e no sexo feminino com associação estatisticamente significante (p<0,001). Entre as variáveis sócio-econômicas e demográficas, o excesso de peso mostrou associação significativa com o local de residência e a condição de trabalho sendo mais freqüente entre os adultos que residem em áreas urbanas e os que trabalham com estabilidade. Os níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos nos adultos apresentaram-se elevados (4,4%, 26,7% e 11,6%, respectivamente), com associação estatisticamente significante em relação ao sobrepeso e à obesidade. Os resultados confirmam a elevada prevalência do sobrepeso e obesidade na população adulta e destaca a importância do fortalecimento e da aplicação de medidas globais de promoção e prevenção da saúde e nutrição, principalmente na população de risco |