Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
FIGUEIREDO, Maria Do Socorro Fonseca Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/605
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Resumo: |
Esse estudo direciona o olhar ao universo dos contadores de histórias. Observa como estão narrando na contemporaneidade. Verifica se o seu papel tradicional de guardião das memórias coletivas, de conselheiro do grupo ainda se faz presente. Nessa perspectiva, mergulhei no universo de dezoito contadores de histórias. Para a análise desses universos narrativos foi utilizada a proposta da Mitocrítica, de Gilbert Durand. Assim em consonância com a perspectiva epistemológica escolhida, e em reverência aos contadores de histórias que não vêem seu contar fragmentado em categorias, respeitei o universo narrativo de cada contador com suas múltiplas relações. Nesse sentido cada um desses universos aproxima-se do todo dissertativo. Desejando preservar o encantamento que envolve os narradores, e inspirada nas Mil e Uma Noites e em Cheherazade optei por solicitar um de seus personagens, o califa Harun al-Rachid para ser meu companheiro nos caminhos percorridos nesse estudo. Nesse movimento, foi possível perceber que as narrativas orais, vivificadas nos contadores, apresentam um movimento de transformação, que comunga com a idéia de Claude Lévi-Strauss de que os mitos passam por transformações, se atualizam e permanecem. Ao lado da forma tradicional, elas se vestem com diversas roupagens modernas, mas mantêm a essência de comunicar, estabelecer relações, apontar caminhos, ensinar sobre a vida e a morte. Os narradores ocupam novos espaços e continuam encantando, fazendo chorar, sorrir, sonhar, despertando a humanidade do humano (MORIN, 2001) |