Registros de representação semiótica da função afim em livros didáticos do 9° ano do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Saulo Augusto Coimbra Santos da
Orientador(a): TELES, Rosinalda Aurora de Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47219
Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar à luz da Teoria de Registros de Representação Semióticas a abordagem da função afim em livros didáticos do 9° ano do ensino fundamental. Para a análise estabelecemos categorias que contemplam elementos da TRRS, tais como, a diversidade de representações, transformações (tratamento e conversão), o fenômeno de congruência e não congruência semântica e a abordagem global de propriedades figurais. Os dados obtidos foram analisados por meio da metodologia de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977). A análise contemplou a diversidade de registros de representação semiótica da função afim, as transformações semióticas (tratamentos e conversões) e o fenômeno de congruência e não congruência semântica. Com relação à diversidade de registros, os resultados apontam a predominância do registro algébrico em detrimento dos demais. No que diz respeito às transformações semióticas entre registros, nos cinco livros didáticos analisados o número de conversões é superior ao de tratamentos. Especificamente sobre as conversões identificamos que alguns livros didáticos não trabalham os dois sentidos das conversões. Na conversão do registro algébrico para o gráfico, predomina a abordagem ponto a ponto, entretanto algumas atividades exploram elementos da abordagem global de propriedades figurais. Por fim, a análise do fenômeno de congruência e não congruência semântica, de acordo como os critérios estabelecidos por Duval (2009), demonstrou que predominam casos de congruência semântica nas conversões mais frequentes envolvendo os registros de representação semiótica da função afim.