Da água para o vinho, uma transformação Sócioespacial. (a geografia vitivinicultora em Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista-PE: um novo elo na rede global da Produção de uvas nobres e vinhos)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: SANTOS, Jobson Alves dos
Orientador(a): SÁ, Alcindo José de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6805
Resumo: nos municípios de Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande, situados na região do Submédio São Francisco pernambucano, antes uma região de sequeiro, quase inóspita, e hoje um oásis no sertão pernambucano, devido ao advento da viticultura irrigada.A inserção do país no movimento de internacionalização capitalista, acompanhada pela consolidação do meio técnico, científico e informacional, traz no seu bojo uma série de mudanças econômicas, políticas, sociais, culturais e geográficas. Estas últimas, caracterizadas por configurações territoriais que, diante dos novos usos, novos objetos, novas ações, propiciam condições às realizações dos novos eventos como a vitivinicultura.Hoje, diante do imperativo da informação com o suporte para a produção vitícola, assiste-se a um verdadeiro redirecionamento e reestruturamento sócio espacial na indústria vitivinicultora, o mesmo estruturam-se em redes, capazes de informar sobre processos produtivos, insumos de produção, condições de mercado de consumo, decisões políticas dos estados, mudanças tecnológicas, etc. É em função disso que as redes se estruturam para pôr em movimento os produtos, os processos de produção, as normas de trabalho, a informação com saber e poder, a mão-de-obra, o capital em forma de dinheiro ou não, etc; é o caso da nova geografia vitivinicultora de Lagoa Grande e de Santa Maria da Boa Vista, na região do submédio São Francisco.Diante deste quadro, fica visível e muito oportuno um trabalho de caráter geográfico, pois, trata-se de uma mudança espacial profunda, já que as áreas de sequeiro, antes ocupadas por uma caatinga quase inóspita, dominada por cultivos a depender das chuvas, ou uma pecuária caprinocultora extensiva e semi-extensiva, vê-se transformada por empresas capitalizadas e com altos índices de inovação tecnológica. Verificar o processo histórico de construção desse novo território e os diversos agentes que atuam, foi o objetivo maior desta pesquisa