O movimento humanista e a marcha mundial pela paz e não violência -A busca da superação das tensões entre indivíduo e sociedade na criação das identidades coletivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Felix, Vilma Barbosa
Orientador(a): Lewis, Liana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11724
Resumo: Observamos nas sociedades contemporâneas uma permanente tensão entre as individualidades e coletividades. Com o processo de racionalização e individualização nessas sociedades, parece consenso constatar uma crescente e permanente supervalorização das individualidades. Ao mesmo tempo, observamos um número cada vez maior de ações coletivas em forma de protestos e manifestações, algumas efêmeras e realizadas por grupos com reivindicações pontuais, outras mais permanentes e sustentadas por movimentos sociais. Tais ações problematizam uma sorte de questões nos níveis econômico, político, cultural e social. Esse processo de individualização parece ameaçar a manutenção e continuidade das ações coletivas e as identidades coletivas. A literatura sobre essa temática levanta questões importantes sobre o surgimento e reconhecimento das pluralidades de novos atores, e a questão das identidades assume uma posição central na compreensão dos movimentos sociais contemporâneos. Este trabalho tem por objetivo analisar como os movimentos sociais buscam superar as tensões entre indivíduo e sociedade através da construção de suas identidades coletivas. Para tanto realizamos um estudo de campo com o Movimento Humanista e a realização da Marcha Mundial pela Paz e Não Violência. Tomamos como referencial de análise a abordagem dos novos movimentos sociais estabelecendo um diálogo com as teorias de mobilização de recursos e oportunidades políticas.