Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Jamilson Azevedo |
Orientador(a): |
AMORIM, Caio Augusto Maciel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13889
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Resumo: |
As cidades médias fazem parte da dinâmica territorial a partir de uma vida de relações que as integra com maior ou menor intensidade ao movimento do capital e do consumo, revelando-se como espaços múltiplos, plurais e multidimensionais, como produto das experiências e vivências de seus atores e em conformidade com a lógica que norteia sua organização espacial. Nesse contexto, podemos situar a cidade de Mossoró(RN), como centro regional em processo de crescentes transformações após a inserção de vetores da modernidade em seu espaço urbano. O nosso objeto de estudo centra-se sobre as transformações espaciais contemporâneas na cidade de Mossoró e seus desdobramentos no contexto da juventude local. A depender de suas visões e posturas face ao sentido das transformações na cidade, os segmentos juvenis podem definir situações de reprodução ou de possíveis rupturas em relação à ordem hegemônica vigente. Percebemos que alguns segmentos de jovens têm uma participação significativa na adesão ao „novo‟/moderno projetado na cidade, principalmente devido à aceitação dos conteúdos da cultura de massa e do lazer contidos nas propostas que a eles chegam através das expressões culturais apropriadas pela indústria cultural e dos eventos sob os signos da esfera do consumo e da imagem. Outrossim, há também os setores da juventude que, a partir de uma outra compreensão da realidade em transformação, percebem que existem outros caminhos e possibilidades para constituirem diferentes modos de “ser jovem” e, nessa perspectiva, articulam propostas e intervenções culturais e políticas que visam, sobretudo, ao direito à cultura e ao lazer como extensão do direito à cidade. Agindo assim, esses jovens querem dizer que não são espectadores da vida cotidiana, mas agentes de seu próprio destino, capazes de contribuir na construção dos enredos de uma cidade real – e não de um país imaginário da política do pão e circo –, na qual, de fato, possam ser sujeitos e cidadãos que vivem plenamente sua juventude a partir de um diálogo ativo e permanente com seu tempo. |