Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Dalvina Correia da Silva, Michele |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1424
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Resumo: |
Lectinas são proteínas presentes em diferentes organismos, dos quais são isoladas; possuem origem não imune e habilidade para se ligarem a carboidratos ou glicoconjugados, através de sítios específicos; forças de interação eletrostática e a presença de íons metálicos podem influenciar o processo de ligação. Neste trabalho, foram avaliadas a lectina de folhas de Bauhinia monandra, BmoLL, e a lectina do líquen Cladonia verticillaris, ClaveLL. A investigação e conseqüente emprego biotecnológico de lectinas como proteínas com ação antimicrobiana e inseticida, bem como sua utilidade em histoquímica no estudo e diagnóstico de patologias, estimularam a realização desta Tese. As lectinas foram avaliadas quanto a potencial ação contra bactérias e espécies fúngicas do gênero Fusarium, como proteínas inseticidas para a espécie de cupins Nasutitermes corniger, e também como ferramentas histoquímicas para a investigação histopatológica dos hipocampos de pacientes com doença de Alzheimer. BmoLL e ClaveLL são ativas contra diferentes espécies de Fusarium (F. solani, F. lateritium, F. fusarioides, F. moniliforme e F. verticiloides com BmoLL; e Fusarium verticiloides, F. descemcellulare, F. fusarioides, F. oxysporum e F. moniliforme com ClaveLL) e são hábeis em aglutinar, como também inibir a proliferação de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. BmoLL e ClaveLL possuem ação não repelente e inseticida contra N. corniger. Em histoquímica de hipocampo, BmoLL (galactose-específica) reconhece o citoplasma neuronal e marca intensamente corpos amiláceos que ocorrem em abundância; ClaveLL (com elevada afinidade por N-acetil-D-glicosamina e glicoproteínas) reconhece intensamente células neuronais e corpos amiláceos e, mais importante, marca neurônios lesionados com emaranhados neurofibrilares ou com degeneração grânulovacuolar, degenerações que são típicas da doença de Alzheimer |