Show, don´t tell : a infografia como forma gráfico-visual específica: da produção do conceito à produção do sentido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Jorge de Lucena Lucas, Ricardo
Orientador(a): Maria de Azevedo Mello Gomes, Isaltina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3196
Resumo: Este trabalho investiga a construção conceitual da expressão infografia no âmbito do jornalismo, a partir de dois vieses: uma revisão bibliográfica crítica da literatura especializada publicada entre os anos de 1987 (quando supostamente surge a expressão infografia ) e 2009, e uma análise de um corpus constituído de 660 exemplos de representações gráfico-visuais publicados na imprensa brasileira entre os anos de 2006 e 2010. O ponto de partida teórico da pesquisa foi a linguagem esquemática, entendida aqui como uma terceira linguagem que se opõe às linguagens verbal e visual. Após essas etapas, propomos uma definição conceitual específica de infografia (geralmente confundida com mapas, gráficos e outras formas gráfico-visuais), baseada em critérios da linguagem esquemática e em considerações gráfico-visuais. Num segundo momento, analisam-se as teorias que buscam compreender as linguagens sincréticas, nas quais diversos sistemas semióticos interagem e criam significações a partir da simultaneidade de sua materialidade, a fim de melhor se compreender como o sentido é construído nessas representações gráfico-visuais. Ao final do trabalho, é proposta uma tabela de classificação das formas gráfico-visuais no jornalismo, localizando e diferenciando a infografia em relação às demais formas; os critérios de constituição dessa proposta resultam da articulação entre as formas gráfico-visuais, os postulados da linguagem esquemática e os preceitos teóricos da produção do sentido em infografias e demais formas gráfico-visuais a partir da simultaneidade de seus sistemas semióticos (textos verbais, imagens, elementos gráficos etc.)