Made in Pernambuco: modelo contextualizado de apoio à exportação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: PEPPE, Caio Rafael
Orientador(a): WANDERLEY, Lilian Soares Outtes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14992
Resumo: Conhecer o processo de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas em Pernambuco se mostra um desafio enfrentado por profissionais atuantes na área de comércio exterior e empresários que desejam fazer parte do processo de ampliação da base exportadora do estado. Neste contexto, é possível identificar ao longo dos últimos anos esforços governamentais ao estimular a participação de micro, pequenas e médias empresas no mercado internacional. Esta pesquisa tem como principal pergunta de investigação: Como ocorreu o Programa Primeira Exportação em Pernambuco na perspectiva de seus participantes? Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa envolvendo nove entrevistas com participantes do Programa Primeira Exportação, promovido pelo MDIC e coordenado, em Pernambuco, pela ADDIPPER. A análise de conteúdo permitiu identificar quinze categorias de análise que após checagem com o referencial teórico, permitiu visualizar três grandes etapas para o processo de exportação: Preparação para a exportação, Formação dos empresários e agentes; e finalmente, as atividades de Execução. Os relatos de experiência dos participantes são convergentes em várias das categorias analisadas, por exemplo, a pouca atenção nas atividades referentes às fases que antecedem a exportação em si. Os resultados nos mostraram que programas de estímulo à exportação quando aplicados em Pernambuco devem levar em consideração as especificidades locais como a inexperiência em processos de exportação e a pouca capacitação dos agentes envolvidos em comércio exterior. Quanto ao modelo de estímulo a exportação, foi possível identificar a necessidade do estabelecimento de etapas que contemplassem um sequenciamento de ações adequado ao contexto local pernambucano, necessárias para o desenvolvimento e formação de novos exportadores.