Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
das Neves Santos, Priscila |
Orientador(a): |
Lúcia Figueiredo Porto, Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2063
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Resumo: |
O reparo de lesões é um processo dinâmico, que envolve uma resposta coordenada de muitos tipos celulares e é fundamentalmente similar entre tipos teciduais. A cicatrização pode ser dividida em 3 fases: inflamação, fibroplasia e remodelação da matriz extracelular (MEC). A migração de células e a remodelação dos tecidos durante a cicatrização de feridas requerem o controle de degradação da MEC e a ativação e liberação de fatores de crescimento. As metaloproteinases da matriz (MMPs) são uma família de endopeptidases e apresentam importante papel na remodelação proteolítica da MEC, em várias situações patológicas e fisiológicas, incluindo o reparo de lesões cutâneas. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de proteases envolvidas no processo de cicatrização de lesões cutâneas tratadas com o polissacarídeo de Anacardium occidentale L. (POLICAJU) durante as fases inflamatória, de fibroplasia e de remodelação em camundongos (Mus musculus) Swiss. Os animais (n=90) foram organizados de acordo com o tratamento empregado: Grupo I (NaCl 150mM), Grupo II (ácido ascórbico 75 mg/ml) e Grupo III (emulsão contendo POLICAJU 150 mg/ml preparado em ácido ascórbico 75 mg/ml). As lesões cutâneas foram realizadas assepticamente na região torácica dorsal e cada ferida foi tratada em dose única (200μl) imediatamente após a cirurgia. Através do ensaio com azocolágeno, verificamos que no 2º dia de pós- operatório (P.O.), o grupo tratado com ácido ascórbico foi o que apresentou a maior atividade proteolítica, e tanto no 7º quanto no 12º dias de P.O., as maiores atividades foram observadas nos grupos tratados com o POLICAJU. O perfil das proteínas nos homogenatos, obtidos a partir das lesões cutâneas, realizado através de eletroforese SDS-PAGE demonstrou, em todos os grupos estudados, a presença de proteínas com peso molecular de 53, 76, 170, 220 kDa, e proteínas com aproximadamente 84, 106, 116 e 151 kDa. No zimograma, observamos que todos os grupos estudados apresentaram enzimas que degradam a gelatina com peso molecular de aproximadamente 84, 106 e 116 kDa. No nosso trabalho, observamos que a cicatrização é favorecida pela relação entre POLICAJU e MMPs principalmente na fase de remodelação da cicatrização. Além disso, a proteína de peso molecular de 116 kDa observada no zimograma é a pró-MMP-9 |