Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Patrícia Clara Pereira dos |
Orientador(a): |
ANDRADE, Maria do Amparo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10856
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Resumo: |
A obesidade é considerada um baixo grau de inflamação crônica, que promove alterações em diversos sistemas, dentre os quais o sistema imune pode ser afetado. O treinamento físico é uma estratégia útil para evitar o excesso de peso e prejuízo à imunidade. Objetivo: Investigar as alterações imunológicas relacionadas com a obesidade e analisar a repercussão do treinamento físico moderado no sistema imune. Métodos: Foram utilizadas ratas Wistar fêmeas que após o 21º dia pós - natal foram divididas em dois grupos, segundo o regime dietético empregado: Grupo Controle (GC) (n=16) e Grupo Obeso (GO) (n=16). Aos 60 dias pós- natal, os grupos foram subdivididos em sedentários (S) e treinados (T), formando quatro grupos: Controle-Sedentário (CS), Controle-Treinado (CT), Obeso-Sedentário (OS) e Obeso -Treinado (OT). Avaliou-se peso, gordura visceral, índice de massa corporal e série branca do sangue, seguida de coleta e análise das células dos macrófagos alveolares. In vitro: Na cultura dos macrófagos foram avaliados taxa de fagocitose, índice de aderência, viabilidade celular e produção de óxido nítrico. Resultados: Aos 105 dias pós-natal, verificamos aumento no peso corporal, IMC e gordura visceral no OS. Quanto ao comprimento naso-anal, não houve diferença entre os grupos. No sangue, a série branca apresentou aumento nos linfócitos, neutrófilos e basófilos do OT. Eosinófilos não diferiram entre os grupos. Em macrófagos alveolares, a taxa de fagocitose foi maior para os animais treinados [CT (p= 0,000) e OT (p=0,002)]. A produção de óxido nítrico estimulado com lipopolissacarídeos aumentou em animais treinados [CT (p=0,014) e OT (p=0,000)]. O índice de aderência e a viabilidade celular não diferiram entre os grupos. Conclusão: A dieta hiperlipídica foi eficiente em aumentar a gordura visceral, além de repercutir na resposta imune. O treinamento físico reverteu o aumento da adiposidade e proteger o organismo das agressões promovidas pela obesidade. |