Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
RAMALHO, Mariana Gomes de Sá |
Orientador(a): |
NASCIMENTO, Elizabeth do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27917
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Resumo: |
A restrição energética e/ou nutricional no início da vida tem sido relacionada ao desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta. Em contrapartida, existe a hipótese de que se o organismo permanecer no mesmo ambiente nutricional da vida perinatal os riscos são minimizados. Em adição, a atividade física tem sido advogada como um fator de intervenção benéfico e não invasivo para prevenir ou reverter esses riscos. Portanto, o objetivo desta dissertação foi avaliar parâmetros fisio-metabólicos de filhotes submetidos aos tratamentos dietéticos pré e pós-lactação associados ou não a intervenção da atividade física. A partir da 3ª semana de gestação e por toda a lactação ratas Wistar foram alimentadas com dieta controle ou recebiam dieta hipocalórica. Ao desmame 10 grupos foram formados segundo as dietas e a prática de atividade física: Controle-inativo (NNI); Controle-ativo (NNA), Hipocalórico-normocalórico-inativo (HNI), Hipocalórico-normocalórico-ativo (HNA), Hipocalórico-hipocalórico-inativo (HHI), Hipocalórico-hipocalórico-ativo (HHA), Hipocalórico ocidentalizado-inativo (HOI), hipocalórico-ocidentalizado-ativo (HOA), Controle-Ocidentalizado- inativo (NOI) e Controle-Ocidentalizadado-ativo (NOA). Avaliou-se: peso corporal, consumo e preferência alimentar, parâmetros bioquímicos, gordura visceral e peso de órgãos. A restrição energética perinatal promoveu menor peso corporal ao desmame. Porém, a partir do desmame, o peso foi recuperado em todos os grupos independente das dietas oferecidas e/ou da prática de atividade física. A média semanal de ingestão alimentar não diferiu entre os grupos. O teste de preferência alimentar revelou tanto influência da dieta como da atividade física. A restrição energética contínua mostrou-se deletéria em diversos parâmetros bioquímicos, e, se a dieta ocidentalizada era ofertada, os efeitos adversos eram menos agressivos ao grupo HOA que ao NOA. Conclui-se que as alterações metabólicas foram mais proeminentes em animais com dieta hipocalórica contínua, mas os demais parâmetros metabólicos não foram acentuados quando comparados aos grupos normocalóricos também alimentados com dieta ocidentalizada. Restrição calórica contínua e atividade física demonstraram associação com a preferência por carboidratos em ratos adultos jovens. |