Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Jefferson Maxwell de Farias |
Orientador(a): |
FARAH, Breno Quintella |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55473
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Resumo: |
As instituições de saúde vêm recomendando a interrupções do tempo sentado (breaks) ao longo do dia para reduzir o risco cardiovascular, embora ainda permaneça desconhecido a forma mais eficaz para realização dos breaks. Nesse sentido, nos últimos anos, o exercício isométrico de agachamento na parede vem demonstrando redução da pressão arterial, melhorias na função vascular e na modulação autonômica cardíaca em adultos saudáveis e em hipertensos. Por outro lado, se esse tipo de exercício pode ser viável como break do tempo sentado para melhorar parâmetros cardiovasculares ainda é desconhecido. Entretanto, antes de analisar a eficácia desse tipo de break para a saúde cardiovascular, torna-se necessário avaliar a sua viabilidade, sobretudo no ambiente ocupacional. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a viabilidade dos breaks do comportamento sedentário com exercício isométrico de agachamento na parede em adultos sedentários. Trata-se de um estudo de viabilidade com 16 adultos sedentários, aparentemente saudáveis, que foram randomizados em dois grupos: exercício de agachamento isométrico na parede (EIAP) foi orientado a realizar os breaks por 2 minutos a cada 1 hora de tempo sentado utilizando aplicativo de ângulo articular (Clinometer) e grupo mensagem (GM) foi orientado a levantar-se e ficar em pé por 2 minutos. A viabilidade foi avaliada por meio de três tópicos satisfação (prazer e desprazer, intenção de continuar e segurança), aderência (envolvimento e taxa de abandono) e aceitabilidade (dificuldades), por meio de questionários semiestruturado e estruturado aplicados de forma remota. No primeiro mês a aderência aos breaks semanal foi similar entre os grupos, com 51% para o EIAP e 67% para o GM (p=0.089) e no segundo mês 57% EIAP e 65% para GM (p=0.274). A taxa de desistência foi similar em ambos os grupos (EIAP: 40% e GM 40%, p= 1,000). A percepção de afeto foi similar em ambos os grupos (EIAP +3,4 ± 1,2 vs. GM +3,0 ± 1,7, p=0,709). A intenção de continuar com a intervenção foi similar em ambos os grupos (EIAP: 75% vs. GM: 83%, p=0,368). Como principais dificuldades, os participantes de ambos os grupos, relataram com maior frequência a falta de espaço adequado e a dificuldade de interromper o trabalho periodicamente para realização dos breaks. Dessa forma, concluímos que, o EIAP oferece uma alternativa tão viável quanto receber mensagens para ficar em pé. |