Os Gêneros Turnera e Piriqueta (Passifloraceae s.l.) no Estado de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PINTO, Andréia Zelenski de Lara
Orientador(a): LOUZADA, Rafael Batista
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25219
Resumo: Turnera L. compreende 143 espécies com distribuição disjunta na América e África. São ervas ou arbustos com tricomas simples, raramente estrelados, muitas vezes com nectários extraflorais, pedúnculo geralmente adnato ao pecíolo, bractéolas desenvolvidas e flores sésseis sem corona. Piriqueta Aubl. inclui 46 espécies de ervas e arbustos ocorrendo desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Suas espécies são caracterizadas pelos tricomas porrecto-estrelados e pelas flores pediceladas com corona. Esta dissertação consiste no estudo taxonômico dos dois gêneros no estado de Pernambuco. No primeiro capítulo é apresentada a redescoberta de Turnera pernambucensis acrescida de novas informações morfológicas e ecológicas, incluindo a primeira descrição das flores brevistilas. São fornecidas descrição atualizada, ilustrações, status de conservação e comentários gerais sobre a espécie. O segundo capítulo compreende o tratamento taxonômico para 14 espécies de Turnera e seis de Piriqueta encontradas em Pernambuco. Turnera joelii é um novo registro para o estado. Ambos os gêneros são mais diversos na Caatinga. A maioria das espécies cresce em áreas com vegetação de savana-estépica e floresta estacional semidecidual, enquanto 13 espécies são comuns em áreas antropizadas. O Parque Nacional do Catimbau é a localidade com a maior riqueza específica registrada em Pernambuco. Heterostilia é o sistema reprodutivo predominante ocorrendo em 95% das espécies estudadas. Tristilia é registrada pela primeira vez em Piriqueta guianensis. São fornecidas descrições morfológicas, chaves de identificação, ilustrações, comentários sobre distribuição, habitat, floração, frutificação e diferenciação das espécies.