Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
ANTUNES, Flávia de Oliveira |
Orientador(a): |
DOURADO, Débora Coutinho Paschoal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26250
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Resumo: |
Esse trabalho objetivou analisar o processo de institucionalização da política de segurança pública do estado de Pernambuco, denominada Pacto pela Vida, no contexto da Polícia Militar. Para tanto, o estudo baseou-se na Teoria Institucional, sobremaneira no modelo proposto por Tolbert e Zucker (1998), que subdivide o processo de institucionalização em três fases: habitualização, objetificação e sedimentação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada mediante um estudo de caso. Para a coleta de dados foram feitas pesquisas bibliográfica e documental, além de 14 entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas e transcritas. Após as transcrições, deu-se início à Análise de Conteúdo. Quanto aos resultados, verificou-se que os altos índices de criminalidade e a vontade política foram os fatores causais da inovação, caracterizando a habitualização. Em relação à objetificação, observou-se que há monitoramento intereorganizacional e que existem algumas normas esparsas que regulamentam determinados aspectos da política de segurança pública, mas que ainda são incipientes. Ao que tange à sedimentação, verificou-se que a política de segurança pública causou impactos positivos para Polícia Militar de Pernambuco e seus integrantes, bem como para sociedade. Verificou-se, ainda, que há interesse na manutenção do Pacto pela Vida, desde que ele avance em diversos aspectos relacionados a questões gerais, à produtividade e ao efetivo. Inclusive, esses aspectos que precisam avançar, se perdurarem, podem aumentar a resistência que até então é pequena, velada e individualizada, e dificultar o processo de total institucionalização. Quanto ao seu estágio, conclui-se que o Pacto pela Vida encontra-se entre as fases de objetificação e sedimentação e que há características isomórficas do tipo mimético, coercitivo e normativo. |