Morfologia epidérmica e trocas gasosas em variedades de cana-deaçúcar com diferentes graus de tolerância à deficiência hídrica
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17972 |
Resumo: | O aumento na demanda por produção de cana-de-açúcar exige maior investimento na geração de novas variedades tolerantes aos estresses bióticos e abióticos, melhorando as condições de plantio, colheita e produtividade. A produção de variedades tolerantes à seca, exige o conhecimento detalhado dos aspectos morfofisiológicos que distinguem entre os indivíduos mais vantajosos para o plantio. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar alguns aspectos anatômicos, espessura do mesofilo, arquitetura estomática, caracterização epidérmica, análises de trocas gasosas e potencial hídrico foliar entre as variedades sensíveis RB855536 e RB72454 e as tolerantes RB867515 e RB92579 ao déficit hídrico. Verificou-se que o potencial hídrico foliar (w) foi menor na estação seca, em especial àquele medido ao meio dia. A variedade RB72454 obteve menor valor de w (-2,21 MPa). Durante a estação seca, ocorreu uma compactação do mesofilo em cerca de 30% para todas as variedades. A taxa de assimilação líquida de CO2 (AL) apresentou maiores reduções na estação seca, para todas as variedades, com menores médias na variedade RB92579. Por outro lado, a condutância estomática (gs) foi maior na variedade RB855536. A morfologia dos estômatos e sua distribuição nas superfícies epidérmicas diferiu de acordo com a estação, com menor densidade estomática na estação seca em ambas faces. Uma ampla deposição de cera epicuticular sobre o poro estomático parece ser uma das principais características que determinam a menor gs no período seco. |