A cooperação com a prevenção de acidentes: um estudo de caso na CHESF entre 1989 a 1993
Ano de defesa: | 1995 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17986 |
Resumo: | Este trabalho tem como escopo principal o estudo sobre a cooperação em prevenção de acidentes do trabalho na CHESF - Companhia Hidroelétrica do São Francisco-. Com isto, o mesmo visa evidenciar as variáveis que têm maiores condições de explicação para este fato. Isto é, o que foi determinante para que os especialistas tanto da DAST - Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho - quanto da DO - Diretoria de Operação -, cooperassem entre si, no sentido de atendendo a algumas peculiaridades de suas funções, para tornar a prevenção de acidentes do trabalho uma ação coletiva? Este trabalho está divido em três partes. Na primeira, evidencia-se uma análise teórica da escolha racional, destacando-se um debate sobre alguns teóricos. Em seguida, faz-se uma abordagem mais específica da escolha racional, destacando-se as posições de Jon Elster, sobre o assunto, antes de adentrar-se mais na questão da prevenção de acidentes como ação coletiva. Na segunda parte, são demonstrados os dados financeiros e estatísticos necessários à comprovação de parte da hipótese estabelecida. E a terceira parte, dedicou-se à análise dos dados, por sua vez, dividida em duas fases: na primeira, iniciou-se analisando a eficiência da prevenção de acidentes em relação aos custos dos acidentes do trabalho, que constitui exatamente outra parte da hipótese. Neste caso, os dados financeiros citados, anteriormente, assumem várias formulações necessárias à explicação dos conceitos de eficiências econômica e tecnológica da prevenção de acidentes. A segunda fase é dedicada à análise da relação de interdependência entre os especialistas da DAST e da DO, como, também, aos desdobramentos dessa relação até a sua configuração num jogo de cooperação entre ambos. Para detectar o poder de explicação da última variável, utilidade da prevenção de acidentes para os especialistas da DO, sobre a variável cooperação em prevenção de acidentes do trabalho, utilizou-se de alguns recursos que pudessem parametrizar os dados coletados, de forma a tornar claro a sua contribuição à variável dependente. Nisto, ficou estabelecido que alguns critérios definiriam se houve alto, médio ou baixo nível de utilidade da prevenção de acidentes do trabalho. E, também, quando se refere à cooperação em prevenção de acidentes, estabeleceram-se critérios, como alta, média e baixa cooperação. Sendo assim, ficou evidente que a cooperação em prevenção de acidentes do trabalho foi resultado da escolha, das preferências e das ações estratégicas por parte dos especialistas da DO, dentro de certo âmbito de condições estabelecidas. |