Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Letícia de Carvalho |
Orientador(a): |
LIMA, Maria do Socorro de Abreu e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16827
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Resumo: |
Dentro do cotidiano, baseado no trabalho fabril e no trabalho doméstico, como as mulheres vivenciaram esse dia a dia da dupla jornada de trabalho? Como experiência do cotidiano, diferente dos homens, as ex-operárias da Fábrica de Tecidos Rio Tinto (inaugurada em 1924) ocuparam em grande número a tecelagem, local de destaque na produção. Primeiro foram construídas as instalações da fábrica e uma parte da vila operária, hoje é possível de se ler a cidade através de seus prédios e da população idosa, antiga força de trabalho da companhia. A fábrica permanece estática, carregando em seus tijolos histórias de resistência e de tantos cotidianos, de quem migrou com toda a família, largando seu pedaço de terra em busca de trabalho, moradia e das torneiras que “jorravam leite e água”. Como fechamento da fábrica, as mulheres tiveram que retornar ao trabalho doméstico, poucas conseguiram se inserir em outro atividade. Essas, mesmo suportando rotinas exaustivas, contaram com orgulho o trabalho que desempenharam, na produção dos tecidos. Foram mais valia, poucas horas de sono, muitos cuidados com os/as filhos/as, comidas feitas, roupas lavadas, mas na memória, elas lembram um tempo difícil, porém, gratificante. |