Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Luciana Miranda Camarotti, Fátima |
Orientador(a): |
da Silva Souto, Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/595
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Resumo: |
A introdução de espécies exóticas é a soltura de indivíduos de uma espécie em uma área em que não ocorreriam normalmente. Por não encontrar um processo de competição já instalado, uma espécie introduzida tem mais chances de se estabelecer em menos tempo do que uma espécie nativa. Com a alteração das biotas, as espécies introduzidas são beneficiadas com a ausência do seu predador natural e podem se apresentar como competidoras, diminuindo os recursos alimentares das espécies endêmicas. O presente trabalho teve por objetivo identificar e avaliar as formas ecológicas e comportamentais das interações entre a espécie nativa, o sagüi-do-nordeste Callithrix jacchus, e a espécie exótica introduzida, o macaco-de-cheiro Saimiri sp. na Reserva Biológica de Saltinho (08°43 09 S e 35°10 11 W), Tamandaré, Pernambuco. O método de amostragem comportamental foi varredura instantânea com intervalos de cinco minutos. Foram registradas dezesseis interações. O índice de interação foi baixo e representou 2,4% do total do tempo de observação, sendo significativamente maior na estação seca (58,5%) que na chuvosa (41,5%). Os tipos de interações foram: agonística (n=6); territorial vocal (n=3); indiferente (n=5); tolerância (n=1) e mista (n=1). Na comparação dos comportamentos dos sagüis na ausência e na presença da espécie introduzida, constatou-se diferenças (p0,05) no forragear , comer , descansar , vigiar , social e catar-se . Durante as interações os macacos forragearam (26,8%) e se locomoveram (51,2%) mais do que os sagüis, e estes se mantiveram vigilantes por mais tempo (56,1%). Nossos resultados constataram que presença da espécie introduzida alterou o comportamento da espécie nativa |