Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Martins de Brito Ramalho, Hilton |
Orientador(a): |
da Mota Silveira Neto, Raul |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3712
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Resumo: |
Esta tese faz uma análise empírica dos determinantes da migração rural-urbana e da taxa de retorno salarial associada a esse fenômeno no Brasil a partir dos Censos Demográficos de 1991 e 2000. Apurou-se que o migrante rural-urbano é do sexo feminino, não-branco, possui entre 1 a 10 anos de estudo e que migrou entre 16 e 30 anos de idade, caso distinto dos não-migrantes rurais, que são homens com baixo nível de instrução e maior idade. A maioria dos migrantes estava empregada no setor de serviços e trabalhando na informalidade, enquanto os não-migrantes tinham maior predominância de emprego na agricultura. Entre os migrantes, a maioria das mulheres empregadas exercia serviços domésticos sem carteira de trabalho assinada, ao passo que os homens estavam ocupados como assalariados informais. A partir da estimação dos modelos empíricos observou-se que os indivíduos mais educados, do sexo feminino, solteiros e chefes de família, são mais propensos a deixarem o espaço rural em dire-ção ao meio urbano. Nas regressões de salários, foi apurado que a ausência de controles para atributos produtivos não-observados tornaria as estimativas de retorno à educação tendenciosas, sobretudo em relação aos migrantes. Após a consideração de diversas características individuais, constatou-se que os maiores ganhos salariais foram realizados pelos migrantes com nível médio e superior. Também foi possível observar que os não-migrantes teriam ganhos salariais caso houvessem se dirigido às cidades. Por fim, ao se analisar a absorção do migrante rural-urbano no mercado de trabalho das cidades brasileiras duas características revelaram-se importantes: o nível de instrução e a experiência urbana. Constatou-se que o aumento da dotação de capital humano do migrante aumenta (diminui) a chance de o mesmo obter um trabalho formal (informal). Todavia, considerando a influência dos atributos pessoais, as estimativas revelaram que o setor informal funciona como um campo transitório de trabalho para parte considerável dos migrantes, sobretudo aqueles com menor instrução. Esses indivíduos tendem a procurar emprego no setor formal com o passar de tempo de moradia na zona urbana |