Formação em Rede do PNAIC: Concepções e Práticas dos Formadores e Orientadores de Estudos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: RODRIGUES, Suzaní dos Santos
Orientador(a): MORAIS, Artur Gomes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17366
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivo investigar a cadeia multiplicadora do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), no que se refere aos encontros do tipo formador e orientadores de estudos (F-OE) e, do orientador de estudos com os professores cursistas (OE-P), a fim de apreender como ocorreu a dinâmica daquela formação continuada. Buscou-se identificar quais eram as concepções dos agentes participantes sobre formação em rede, assim como as expectativas, prioridades e avaliação deles acerca do programa PNAIC. Outro objetivo específico foi analisar como eram realizados aqueles diferentes encontros de formação continuada, de modo a identificar os tempos e direitos de expressão dos atores envolvidos. Esta pesquisa abordou discussões acerca da formação continuada do profissional da docência, especificamente, dos alfabetizadores, situando-se na perspectiva reflexiva, no debate acerca das mudanças e permanências do ensino da alfabetização no Brasil nas últimas décadas e, em recentes programas de formação continuada que foram anteriores o PNAIC. Estes debates fizeram parte do marco teórico, contribuindo, assim, para a investigação. Adotando uma perspectiva qualitativa, realizamos a coleta de dados, através de dois blocos de entrevistas, semi-estruturadas, realizadas com os agentes de formação, assim como, observação de dois encontros do tipo formador e orientadores de estudos, num total de 48 horas, e do orientador de estudos com os professores cursistas, num total de 20 horas. Para o tratamento dos dados utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. Os principais resultados da pesquisa foram: os agentes de formação possuíam uma boa compreensão sobre formação em rede, o que tudo indica, decorria do fato de possuírem larga bagagem teórico-pedagógica acumulada ao longo de suas trajetórias profissionais. Foi revelada, em relação às práticas, a provável necessidade de maior espaço de tempo durante os momentos OE-P, para planejamento dos cursistas junto às suas turmas de alfabetização, assim como ocorria com os orientadores de estudos nos encontros F-OE. Evidenciou-se, ainda, pouco espaço de verbalização dos atores envolvidos, durante a formação, no que se refere ao cotidiano das salas de aula de alfabetização, assim como de suas necessidades e desafios.