Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Ronaldo dos Santos |
Orientador(a): |
SANTOS, Francisco Kennedy Silva dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31061
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Resumo: |
A linguagem cartográfica está associada ao desenvolvimento de estruturas do pensamento que possibilitam a leitura, compreensão e produção de representações espaciais e possui uma simbologia específica, cuja mensagem pode ser lida e interpretada. Independente do conteúdo geográfico a ser trabalhado, é possível a utilização da linguagem cartográfica, aliada à argumentação necessária à transformação pedagógica dos conteúdos em sala de aula. Professores de Geografia encontram dificuldades ao utilizarem a linguagem cartográfica em sala de aula, seja pela ausência de uma base teórico-metodológica na formação inicial ou por estarem atuando em uma área diferente da sua formação inicial. Diante desse cenário, é valido o seguinte questionamento: como os professores de Geografia utilizam a linguagem cartográfica ao trabalharem os conteúdos da disciplina no chão da sala de aula? A pesquisa objetiva compreender, a partir dos pressupostos da Teoria da Ação Comunicativa (TAC), que racionalidade os professores de Geografia dos anos finais do ensino fundamental na rede pública municipal da cidade de Imperatriz-MA utilizam ao elegerem a linguagem cartográfica como instrumento metodológico no processo de transformação pedagógica dos conteúdos escolares em sala de aula. Utilizou-se a abordagem qualitativa, através da pesquisa-ação colaborativa, e foram utilizadas diferentes técnicas para a coleta de dados tais como: questionário, entrevista, grupo focal e observação participante nas escolas pesquisadas. No campo, foram encontrados professores com diferentes formações ministrando aulas de Geografia, bem como professores formados em Geografia e ministrando aulas em diferentes disciplinas. Além disso, encontrou-se professores com elevada carga de trabalho semanal, salas com grande número de alunos, deficiência na formação inicial dos professores, bem como ausência de cursos de formação continuada na rede municipal. Mediante os dados apresentados, espera-se contribuir para a melhoria no processo de ensino de Geografia nos anos finais do ensino fundamental, utilizando a linguagem cartográfica como um instrumento de transformação pedagógica dos conteúdos escolares em sala de aula e não apenas a escrita e a fala, como de costume. Acredita-se que os pressupostos da TAC possam trazer grandes contribuições para a prática dos professores de Geografia se utilizados em parceria com a linguagem cartográfica no chão da sala de aula. |