Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Maria Serafim da Silva, Isvânia |
Orientador(a): |
Teresa Jansem de Almeida Catanho, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9147
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Resumo: |
Radiomodificadores são substâncias que podem se comportar como radioprotetores ou radiosensibilizadores. E ainda podem alterar o metabolismo e captação dos radiofármacos na biodistribuição, o que pode resultar em erros no diagnóstico em medicina nuclear. Muitos produtos naturais podem se comportar como radiomodificadores, e a Punica granatum L. (Romã) apresenta diversas características, como a capacidade antioxidativa, que a indica como um provável radiomodificador. Dessa forma, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a capacidade que a polpa da Romã possui em alterar a captação do tecnécio-99m (99mTc) na biodistribuição, e comparar se essa captação modifica frente a animais sadios e com Sarcoma 180, bem como em relação a forma que é administrada. Associado a estes aspectos, avaliar a capacidade antitumoral, antinflamatória e radioprotetora. Em todo os experimentos foram empregados camundongos machos Swiss. Os animais sadios, receberam a implantação do Sarcoma 180 na região subaxilar direita. A biodistribuição foi realizada 24 horas após o tratamento com a Punica granatum L., e os animais foram eutanasiados rapidamente após 30 minutos da administração do 99mTc. Os órgãos foram retirados para pesagem e contagem da radiação em contador gama. A atividade antitumoral foi analisada baseada no indice de inibição tumoral (TWI). A avaliação antinflamatória foi realizada empregando o modelo da carragenina para provocar a ação inflamatória. E para avaliação do aspecto radioprotetor foi utilizada a dosagem da glutationa reduzida (GSH) após irradiação com cobalto-60 (60Co). Os resultados obtidos destacam-se pela possibilidade de demonstrar a ação da polpa de uma fruta tão exótica e de grande emprego pela população nordestina, resaltando que sua atividade pode ser modificada dependentemente da presença do câncer, e da sua forma de administração. Na biodistribuição foi demonstrado que a polpa da romã, nos animais que não tinham tumor, reduziu a captação do 99mTc apenas no intestino grosso e estomago, enquanto aumentou a captação na tireóide. Em animais com sarcoma 180, que foram tratados após a implantação do tumor ocorreu redução significativa da captação na grande maioria dos órgãos. Mas, nos animais que foram tratados antes e após a implantação do Sarcoma 180, ocorreu aumento da captação no pulmão, coração, pâncreas, estômago, tireóide e tumor. Estes resultados demonstram a capacidade que a polpa da romã possui em alterar a biodistribuição nos tecidos. A polpa da romã também apresentou atividade antitumoral, antinflamatória e provável ação radioprotetora decorrente da elevação dos níveis de GSH nos animais irradiados |