Estrutura e composição da comunidade herbácea em um remanescente de Floresta Atlântica submontana, no Agreste de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: VIANA, Jéssica Lira
Orientador(a): BARBOSA, Maria Regina de Vasconcellos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11769
Resumo: Este estudo teve como objetivo realizar: um inventário florístico das ervas terrestres do estrato herbáceo; a caracterização da estrutura dessa comunidade; a caracterização fitogeográfica das espécies que a compõem e a caracterização ambiental usando as espécies como indicadoras. O trabalho foi realizado em um fragmento de floresta tropical submontana localizada em Pernambuco. Foram utilizadas 50 parcelas de 1x1m, plotadas aleatoriamente. Os parâmetros fitossociológicos calculados foram densidade e frequência, absolutas e relativas. Para estimativas de riqueza e diversidade foi usado o indicador de riqueza específica (S) e o índice de Shannon (H’). Foram identificadas 107 espécies em 75 gêneros e 39 famílias, 25 das 107 espéces foram amostradas fitossociologicamente. Poaceae foi a família de maior riqueza tanto no levantamento florístico quanto no fitossociológico. Outras famílias importantes na florística foram Cyperaceae (11 spp.), Rubiaceae (7 spp.), Plantaginaceae (6 spp.), Fabaceae (6 spp.), Marantaceae (6 spp.), Commelinaceae (5 spp.), Orchidaceae (5 spp.) e Acanthaceae (4 spp.). O estrato herbáceo mostrou-se rico, apresentando uma composição formada em sua maioria por espécies de ampla dispersão, e uma menor parte por espécies endêmicas, contendo uma sinúsia predominantemente de ervas hemicriptofitas. As espécies Parodiolyra micrantha e Oplismenus hirtellus foram as mais frequentes e importantes ecologicamente na comunidade.