Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
FREITAS, José Osmar Frazão |
Orientador(a): |
Rejane Ramos Alves de Aguiar, Cilene |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8401
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Resumo: |
Esclerose múltipla é uma doença desmielinizante, que leva à destruição de importantes estruturas do Sistema Nervoso Central. Essas lesões podem resultar em déficits cognitivos. Com o objetivo de investigar a relação entre esclerose múltipla e alterações cognitivas de atenção, memória e percepção, foramavaliados 28 pacientes do Centro de Referência do Hospital da Restauração, na cidade do Recife, que satisfaziam os critérios de inclusão: idade entre 20 e 55 anos, nível escolar mínimo de 2o grau completo e classificação na Escala Expandida de Incapacidade menor que 7,0. Foram empregados quatro testes psicológicos, validados pelo Conselho Federal de Psicologia: teste da cópia e reprodução de memória da figura complexa A de Rey-Osterrieth, teste de aprendizagem áudio-verbal de Rey, teste d2 e teste de dígitos. Para investigar o impacto da fadiga sobre as atividades cognitivas foi utilizada a escala MFIS-21Br. A análise estatística consistiu dos testes ANOVA, t para amostras pareadas ou deMann-Whitney e de Komogorov-Smirnoff, unicaudais à direita, para rejeição da hipótese nula com nível de significância de 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital da Restauração. Os resultados apontaram perdas cognitivas com significância estatística nos pacientes com idade entre 40 e 55 anos e nos que apresentaram comprometimento por fadiga nos subdomínios cognitivo e psicossocial. Os pacientes com tempo de doença entre 5,0 e 19,9 anos apresentaram redução da pontuação nos testes, mas sem significância estatística. Concluiu-se que, dentre as funções cognitivas avaliadas, memória foi a mais freqüentemente comprometida, seguindo-se atenção, sendo percepção, comparativamente, a mais preservada |