Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cristine De Oliveira, Etiane |
Orientador(a): |
de Fátima de Souza Santos, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8514
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo compreender as representações sociais de paternidade de homens-pais que são separados e pobres. Localiza-se no campo de estudos sobre família e utiliza como referencial a Teoria das Representações Sociais, por considerar que este norte teórico almeja romper com a dicotomia entre o social e o psicológico, assim como visa legitimar a importância do senso comum e práticas coletivas para a compreensão dos fenômenos sociais. A revisão da literatura priorizou estudos sobre as atuais configurações de família, enfatizando os arranjos familiares após a ruptura conjugal e as especificidades da organização familiar dos pobres urbanos. A pesquisa de campo se constituiu em duas etapas: a primeira a aplicação de um questionário de associação livre junto a 74 homens-pais, separados e pobres, seguida por entrevistas semi-estruturadas com 7 sujeitos que participaram do questionário. Os dados do questionário foram analisados pelo software EVOC, que facilita o reconhecimento da estrutura das representações sociais, com possíveis elementos centrais e periféricos. O material das entrevistas foi tratado através da análise de conteúdo, que organizou as discussões sobre a representação social da paternidade no contexto da separação e pobreza em torno de quatro eixos temáticos: a) Concepções sobre paternidade no casamento e na separação, b) Concepções sobre mãe e ex mulher, c) Sentimentos de (in)justiça e d) Reflexos da pobreza na paternidade pós-separação. Os dados permitem apreender representações sociais que transitam pelos diversos modelos de paternidade. Apesar do exercício paterno, após a separação estar muito vinculado ao pagamento da pensão alimentícia, foi possível averiguar que os homens-pais, separados e pobres, também assumem práticas de paternidade não tradicionais, ou "em transição‟ no rumo da "nova paternidade‟ |