Estudo comparativo da atividade antioxidante de plantas medicinais da caatinga utilizadas como antiinflamatórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: da Cunha Amaral Lima, Danielle
Orientador(a): Lúcia Cavalcanti de Amorim, Elba
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FIC
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3324
Resumo: Plantas com atividade antioxidante podem estar envolvidas no tratamento e/ou prevenção de diversas enfermidades, em especial as que envolvem processos inflamatórios. Foram selecionadas vinte espécies de plantas utilizadas para tratar inflamação pela comunidade de Carão, localizada em Altinho-PE, e dezenove espécies de forma aleatória. A coleta foi realizada na referida região no mês de setembro de 2009, de no mínimo 3 indivíduos de cada espécies, submetidas a extração por maceração com metanol 80% durante 6 dias e evaporado o solvente sob pressão reduzida. Buscando avaliar a correlação entre métodos utilizados para determinar a atividade antioxidante foram aplicados três: atividade sequestrante de radical livre DPPH (DPPH), ensaio da atividade quelante do íon ferroso (FIC) e poder antioxidante redutor férrico (FRAP). Avaliou-se também o poder antioxidante de espécies utilizadas para tratamento de inflamações comparadas às espécies selecionadas de forma aleatória. Observou-se que não houve correlação entre os métodos FIC e DPPH (rs = -0,3008 e p = 0,1975) e entre FIC e FRAP (rs = 0,3042 e p = 0,1921). Entretanto, foi possível observar correlação significativa entre FRAP e DPPH (rs = -0,9563 e p = < 0,0001). Através da análise de variância de Kruskal-Wallis os dois grupos de espécies estudadas foram estatisticamente iguais através dos métodos DPPH e FRAP e que as espécies aleatórias foram estatisticamente mais efetivas quando avaliado o poder quelante do íon ferroso. Contudo, quando utilizada a classificação de Melo et al (2010), observa-se que 45% das espécies antiinflamatórias apresentaram boa atividade seqüestradora de radicais livres comparadas às 36,84% das aleatórias. Conclui-se que os métodos utilizados avaliam a atividade antioxidante por meio de mecanismos distintos, não sendo recomendável o emprego de um único método para determinação da atividade antioxidante. Sendo o método DPPH mais indicado para avaliar a atividade antioxidante de espécies utilizadas para tratar inflamação. Dados sugerem que as espécies anttinflamatórias não agem quelando o íon ferroso, não sendo este método mais indicado para avaliação da atividade antioxidante de espécies antiinflamatórias, visto a quelação de metais de transição tem um papel secundário no mecanismo de inibição dos radicais livres