Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Wanderlan Pontes Espíndola, José |
Orientador(a): |
Jose Brondani, Dalci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3664
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Resumo: |
A dengue tem se tornado um desafiador problema de saúde pública no âmbito mundial que causa um grave impacto social e econômico, especialmente nas populações mais pobres dos países tropicais e subtropicais. Isto se deve principalmente ao ambiente favorável oferecido por estes locais ao desenvolvimento do mosquito da espécie Aedes aegypti, transmissor do arbovírus causador da doença. Estratégias para erradicação desta arbovirose têm sido focadas no controle da disseminação dos mosquitos vetores através, por exemplo, da utilização de larvicidas os quais interrompem o ciclo evolutivo do Aedes Aegypti, como o organofosforado temefós. Entretanto, seu uso constante tem sido associado ao desenvolvimento de resistência e desequilíbrios indesejáveis em sistemas biológicos. Hidrazonas constituem uma classe de compostos bastante empregadas como ingredientes ativos em métodos para o controle de pragas de insetos na agricultura e horticultura. Tiossemicarbazonas e semicarbazonas pertencem a esta classe e são amplamente exploradas no âmbito da Química Medicinal, devido a sua versatilidade química e ampla gama de atividades biológicas. Na busca pelo desenvolvimento de novos inseticidas larvais foi sintetizada uma série de ariltiossemicarbazonas (36a-g e 36j) e novas fenoximetil-tiossemicarbazonas (37a-g), bem como alguns análogos aril-semicarbazônicos (36h e 36i), através da reação de condensação entre diferentes aldeídos e a tiossemicarbazida ou semicarbazida hidroclorada, respectivamente. Os compostos tiveram suas estruturas químicas elucidadas por intermédio da utilização de técnicas espectroscópicas de RMN e IV. Através de bioensaios larvicidas, foi avaliada a mortalidade causada por estas hidrazonas frente ao estágio L4 das larvas do Aedes aegypti em períodos de 24 e 48 h, para definição das suas CL50 e CL100. Em virtude do grande potencial anti-chagásico apresentado por estas classes de compostos, foi testado também o efeito antiproliferativo dos compostos obtidos contra a forma epimastigota do Trypanosoma cruzi, assim como a toxicidade deles sobre esplenócitos de camundongos. Em relação à atividade larvicida, as tiossemicarbazonas contendo os halogênios Cl e Br ligados ao anel fenílico (36d-f, 37c, 37d, 37f e 37g), além do composto 36a mostraram-se, de forma geral, altamente ativos (CL50 < 50 ppm). A fenoximetil-tiossemicarbazona 37g, por sua vez, revelou-se o inseticida larval mais promissor, pois a CL100 apresentada por ele foi cerca de duas vezes inferior à maior concentração atóxica sobre os esplenócitos de camundongo, denotando que este larvicida em potencial poderá ser utilizado nesta concentração sem causar danos a células de mamíferos. Quanto ao efeito anti-T. cruzi, as tiossemicarbazonas 36c-g, 37c e 37g mostraram-se ativas, no entanto, levando em consideração o índice de seletividade no tratamento da doença de Chagas, as fenoximetil-tiossemicarbazonas 37c e 37g foram consideradas as mais promissoras. Pois além de terem apresentado atividade tripanocida bastante superior à droga de referência no tratamento da doença de Chagas (benznidazol), exibiram citotoxicidade frente a esplenócitos de camundongo similar ou inferior a este padrão. Por outro lado, as semicarbazonas sintetizadas demonstraram atividade larvicida e antichagásica desconsiderável, embora não tenham exibido citotoxicidade contra os esplenócitos |