Análise histomorfométrica do fígado e pâncreas de três espécies de aves de rapina: Caracara plancus, Rupornis magnirostris e Coragyps atratus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BARBOSA, Isabelly Fernanda Santos
Orientador(a): MEDEIROS, Juliana Pinto de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31671
Resumo: As aves de rapina Caracara plancus (Carcará); Rupornis magnirostris (gavião carijó) e Coragyps atratus (urubu de cabeça preta) possuem o hábito alimentar baseado em animais vivos ou mortos. Este estudo objetivou realizar uma análise histomorfométrica descritiva do fígado e pâncreas. Estes órgãos foram coletados de 7 animais de cada espécie, após isso foram fixados em formaldeído 10%, processados e corados em HE, PAS e Prata Reticulina. As lâminas foram fotomicrografadas e analisadas em microscópio óptico, a morfometria foi realizada através do software ImageJ. Os dados foram analisados a partir dos testes estatísticos Kolmogorov Smirnov, Kruskal Wallis e Mann Whitney para comparação dos resultados entre as espécies. Na análise histológica as três espécies não variaram em relação à composição dos tecidos do pâncreas e do fígado, assemelhando-se a descrições presentes na literatura para outras espécies de aves não rapinantes. Através da coloração PAS os fígados das três espécies foram semelhantes, apresentando baixa concentração de glicogênio nos hepatócitos. Quanto à morfometria do fígado, observou-se que ocorreram diferenças entre a área dos núcleos, a quantidade total de núcleos, a quantidade de células mononucleadas e binucleadas entre as três espécies. Quanto às fibras reticulares, também houve diferenças. Quando comparadas entre si, as espécies C. plancus e R. magnisrostris não apresentaram diferenças, já a espécie C. atratus diferiu das demais. As ilhotas de Langherans, também mostraram-se significativamente diferentes entre as espécies. Estas variações podem ser um indicativo de adaptações do organismo a diferentes hábitos alimentares.