Design e colaboração para inovação social : Laboratórios Cidadãos como estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ARAÚJO, Arthur Braga de
Orientador(a): CAVALCANTI, Virgínia Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32973
Resumo: As cidades trazem em seus espectros uma pluralidade de elementos tangíveis e intangíveis que quando combinados dão luz a novas dinâmicas que interferem diretamente no modo de vida dos indivíduos e de suas comunidades. O espaço urbano dentro desse contexto possui um papel fundamental na reprodução das dinâmicas sociais, sendo uma condição decisiva também na definição do ser, na sua transformação e no seu engajamento. Dessa forma, o seguinte estudo busca analisar de que forma a colaboração através do design têm atuado no engajamento de cidadãos na implementação de inovações sociais a fim de alcançar melhores condições de vida em contextos urbanos, para isso, através do estudo de caso, foram investigados os laboratórios cidadãos L.O.U.Co (PE) e TransLAB (RS). Laboratórios cidadãos são espaços abertos à colaboração, aprendizagem e convívio que, a partir de suas atividades, têm criado novas dinâmicas para o fortalecimento dos bens comuns visando melhorias sociais em seus respectivos entornos. Para tal, foram realizadas entrevistas e visitas aos laboratórios cidadãos, que permitiram uma aproximação das principais características e princípios, quanto às diferentes configurações e conjunturas desses espaços, assim como analisou-se a colaboração e os processos de design colaborativo empregados na busca pelo fomento de inovações sociais que dialoguem com complexidades distintas oferecendo oportunidades para a melhoria de processos democráticos para a cidade. Assim, pôde-se compreender a realidade dos laboratórios cidadãos estudados, identificando seus potenciais em relação aos objetivos que perseguem, assim como as dificuldades enfrentadas por esses espaços na promoção de inovações sociais, sendo possível distinguir também o emprego da colaboração a partir de suas características, e como os processos de design colaborativo têm se adequado às suas distintas realidades, contribuindo na efetividade de suas ações. Acredita-se que com o recorte dado a este estudo abre-se espaço para a discussão e reflexão sobre o compartilhamento de outros mecanismos que estejam sendo utilizados por laboratórios cidadãos em todo o mundo, de forma a otimizar tempo e recursos na busca comum pelas mudanças almejadas.