Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Daniella Ramos da |
Orientador(a): |
MELLO, Sérgio Carvalho Benício de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/462
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Resumo: |
Este trabalho relata o estudo da mitologia na representação cultural e no consumo da cachaça. A origem pobre da cachaça determinou a inerência de mitos de desqualificação em sua representação cultural, tornando-a estigmatizada. Tendo em vista que o consumo não é mais tido como uma simples compra de produtos (bens ou serviços), mas de significados, a representação influencia o consumo, assim como o consumo influencia a representação. Com base neste pressuposto, procurou-se entender os efeitos e recepções entre ambos, pois a representação recepciona os efeitos do preconceito sobre a cachaça, disseminados na sociedade através dos mitos. Tal fato, entretanto, causa efeitos no consumo que recepciona a representação. E, também, o consumo da bebida por pessoas de baixa renda causa efeitos na representação cultural, reforçando os preconceitos. Utilizou-se, para tanto, uma semiologia estruturalista para analisar o corpus composto por discursos de produtores, associações de classe e especialista, o que resultou na identificação de mitos que influenciam negativamente (desprestígio, cachaceiro e bebida popular) e positivamente (brazilian brandy e da moda) a representação e o consumo da cachaça |