Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MELLO, Paulo Marcelo Medeiros de Albuquerque e |
Orientador(a): |
MONTENEGRO, Antônio Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38847
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Resumo: |
No âmbito dos estudos referentes à ditadura militar no Brasil, esta dissertação tem como objetivo analisar a atuação de um grupo de militantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) em Pernambuco, entre os anos 1968 até 1970. A partir de 1967, as principais teses de resistência armada à ditadura e a construção da revolução comunista ganharam força no Brasil, gerando a formação de vários grupos de organização armada, em oposição ao PCB (Partido Comunista do Brasil), que pregava a via eleitoral e os acordos políticos com a burguesia nacional. Neste contexto, a ALN, a partir de 1968, se constituiu como um dos principais defensores destas ações armadas. Por outro lado, a análise sobre a atuação deste grupo específico de militantes nos permitiu estudar, com mais detalhes, uma história que ainda não havia sido estudada. Durante nossas análises historiográficas, investigamos os princípios políticos e sociais que fundamentaram a constituição desta célula da organização em Pernambuco. Neste sentido procuramos averiguar como transcorria o cotidiano destes militantes na época que atuavam na organização. Depois de um período de estruturação, este grupo realizou algumas ações revolucionárias, onde se destacam o assalto ao Banco Financial, na cidade de Jaboatão, e o assalto ao Hospital Jayme da Fonte, na cidade do Recife. Após estes episódios, a polícia pernambucana aumentou a repressão, e prendeu todos os militantes do grupo. Após as prisões eles foram submetidos a intensos processos de torturas. Procuramos analisar as narrativas dos militantes, dos órgãos de repressão do governo e dos periódicos sobre estes fatos históricos. Utilizamos como referências documentais os relatos orais dos militantes, documentos dos órgãos de repressão e os periódicos. Em seguida, apresentamos algumas avaliações destes militantes sobre o projeto de luta armada da ALN. Passados cinquenta e um anos do epílogo do grupo, percebemos que estes relatos orais foram narrados sob a perspectiva de novos significados, pois foram construídos através de outro ambiente social, político e econômico. |