Atributos florais e reprodutivos de syagrus coronata (mart) becc. como ferramentas para a conservação de uma palmeira endêmica do Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18460 |
Resumo: | O licuri (Syagrus coronata) é uma palmeira que floresce e frutifica durante o ano inteiro, tendo grande importância ecológica e econômica, uma vez que fornece hábitat e alimento para diversos seres vivos, inclusive para a subsistência de populações humanas. Em populações nativas encontradas no Parque Nacional do Catimbau, a fenologia da espécie foi monitorada em quatro áreas (total de 120 indivíduos). Também foram identificados os visitantes florais, a composição química dos odores florais e a variação de temperatura das flores durante a antese, levando em consideração as fases reprodutivas (feminina e masculina), o sexo das estruturas reprodutivas (flores pistiladas e estaminadas) e o período do dia (manhã e noite). O fitness reprodutivo foi comparativamente analisado para polinização diurna vs noturna, entomófila vs anemófila. Amostras de odores florais foram coletadas através de “headspace” dinâmico a partir de flores pistiladas e estaminadas, bem como nas suas respectivas brácteas. O estudo da fenologia evidenciou duas áreas sazonais, enquanto duas outras produziram eventos contínuos de reprodução. A riqueza e abundância de visitantes florais foram maiores nas inflorescências masculinas que nas femininas. O fitness reprodutivo não mostrou diferença entre os tratamentos de polinização. Por sua vez, análises de odor floral demonstraram diferenças de compostos isolados nas brácteas e inflorescências, mas não entre as fases reprodutivas; a quantidade de odor emitido diferiu nas brácteas nas fases femininas e masculinas, mas não nas inflorescências, as quais apresentaram quantidades similares de compostos. Não foi evidenciado fenômeno de termogênese floral, nem ao longo do dia, nem entre as fases reprodutivas. Estratégias como o fornecimento de recursos em abundância e hábitat para visitantes florais, liberação diferenciada de odor e floração contínua, podem estar associadas à garantia do fluxo gênico dentro e entre populações dessa espécie de Syagrus. |