Ferreira, Monaliza de Oliveira Estudo para a implantação de mercados futuros de manga e uva no Brasil usando métodos multicritérios para decisão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: de Oliveira Ferreira, Monaliza
Orientador(a): de Sá Barreto Sampaio, Yony
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3726
Resumo: O presente estudo tem como objetivo geral analisar a tomada de decisão sobre a possibilidade de implantação de mercados futuros de frutas tropicais no Brasil. A gestão da empresa agrícola exige cada vez mais atenção à matriz de riscos, seja de produção ou de mercado e o uso de mercados futuros é importante para a administração do risco de preço. A escolha da uva e da manga para o estudo deu-se em razão do potencial para a exportação das mesmas. A decisão quanto à implantação de contratos futuros de frutas exige a consideração de critérios como perecibilidade, volatilidade dos preços, competição, atividade e tamanho do mercado. Existe um conjunto de métodos multicritérios que estruturam, analisam e oferecem suporte para auxiliar o processo de tomada de decisão. Dentre eles, o Método AHP (Método de Análise Hierárquica) foi escolhido. Foram entrevistados especialistas em mercados futuros, além de produtores e exportadores de manga e uva no Vale do São Francisco, principal área de produção para exportação dessas frutas no Brasil. Os potenciais usuários dos contratos futuros entrevistados mostraram-se dispostos a aderir a esse tipo de negociação. Após a aplicação do modelo, considerando a teoria do sucesso e do fracasso dos contratos futuros e a ferramenta de tomada de decisão, a partir do conjunto de preferências dos especialistas em mercados futuros, verificou-se que a fruta tropical que melhor se adequa a negociações nesses mercados é a uva e que esses mercados poderão ser eficientes para a redução de riscos de preço, desde que alguns entraves no processo de produção e comercialização das frutas brasileiras sejam removidos, tais como falhas na infra-estrutura de pós-colheita, dificuldades relativas à padronização, deficiências de informação de mercado e falta de cultura do produtor/exportador rural para a utilização de ferramentas de administração do risco de preço