Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Tatiana Maria da |
Orientador(a): |
SANTOS, Fábio André Brayner dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11142
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Resumo: |
Devido a grande importância da microbiota no desenvolvimento de parasitas nos invertebrados, muitos estudos vêm sendo desenvolvidos para o melhor entendimento desta interação. Desta forma, a associação entre microrganismos e seus hospedeiros invertebrados, vetores de doenças, está se tornando cada vez mais evidente. Com base nisto, o objetivo do presente estudo foi caracterizar a microbiota bacteriana de caramujos da espécie Biomphalaria glabrata, principal hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni. Para isto, um grupo de caramujos selvagens, provenientes da Vila Sotave em Jaboatão dos Guararapes, PE/Brasil, e um grupo não selvagem, mantido em laboratório, tiveram a sua microbiota caracterizada através da: técnica de coloração de Gram, análise morfológica das colônias em ágar sangue e em ágar Eosina Azul de Metileno, sendo a caracterização confirmada pelo sistema de identificação bacteriana VITEK 2. Foram realizados testes de susceptibilidade aos antimicrobianos, com base no método de difusão em disco. Os antimicrobianos empregados pertencem à classe de ß-lactâmicos, aminoglicosídeos, quinolonas, inibidores da via folato, fenicóis e tetraciclinas. Os resultados mostraram que todas as bactérias foram gram negativas, incluindo 11 gêneros bacterianos, sendo Enterobacter cloacae a espécie predominante em caramujos selvagens, enquanto que, Citrobacter freundii e Aeromonas sobria predominaram no grupo não selvagem. Quanto à susceptibilidade aos antimicrobianos, todos os isolados mostraram-se resistentes ao ß-lactâmico amoxicilina e sensíveis ao meropenem. A partir destes resultados, novas estratégias de controle biológico da esquistossomose podem ser propostas. |