Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Juliana Gonçalves de |
Orientador(a): |
ANJOS, Luiz Carlos Marques dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Contabeis
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49653
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Resumo: |
Estudos anteriores analisaram pequenas empresas e startups quanto ao uso de Sistemas de Controle Gerenciais (SCGs), mas não tiveram a oportunidade de discutir tais resultados em um contexto de crise econômica e de saúde. O presente estudo, portanto, avança nesse sentido, tendo como base a Teoria de Contingência, e objetivando analisar como as startups têm utilizado sistemas de controle gerencial em períodos de crise econômica. Por utilizar uma abordagem qualitativa, fazendo uso de entrevistas, o estudo conseguiu encontrar as motivações para o uso, seja na forma de adoção ou intensificação, de SCGs em startups. As empresas representadas por esse estudo são startups que possuem uma base tecnológica para operacionalização de seu negócio e tiveram sua fundação em um período pré-pandêmico, sendo representadas por entrevistados(as) que tinham o perfil de influência no processo decisório (ex.: CEO, COO, sócio-fundador, entre outros). Os resultados obtidos foram alcançados por meio de uma análise temática, através de codificação e categorização dos temas emergentes. Os principais resultados encontrados sinalizam que a crise é um fator externo à organização e que desempenha influência nas características organizacionais, sendo identificadas como fontes de financiamento (fator externo à organização), crescimento (estágio de ciclo de vida organizacional) e tamanho, sendo essas duas últimas fatores internos à organização, sendo esses os principais influenciadores na adoção de SCGs, com maior destaque às fontes de financiamento, majoritariamente obtido em rodadas de investimentos. Ademais, foi possível compreender que a crise ocasionou mudanças organizacionais que promoveram oportunidades para os negócios (ex.: promoção da escalabilidade do produto e adaptabilidade ao ambiente digital e remoto), assim como desafios (como a redefinição de produtos/serviços prestados, a alta rotatividade do time e um cenário de incerteza pós-crise). Assim, a crise é um propulsor de mudanças organizacionais, não sendo, isoladamente, o fator que está diretamente relacionado ao uso de SCGs, mas sim diretamente relacionada às mudanças organizacionais que exigem a adoção deles. A relação inversa, em que os SCGs podem influenciar as mudanças organizacionais, apresentou indícios apenas em duas organizações, naquelas em que os entrevistados possuem experiência prévia com a contabilidade. |