Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Lúcia Felix dos Santos, Ana |
Orientador(a): |
Maria Lins de Azevedo, Janete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4731
|
Resumo: |
Este estudo objetivou conhecer o processo pelo qual foi criada e implementada, como uma política pública, a Proposta Curricular para a Educação Física escolar para a rede de ensino do município de Camaragibe-PE, que tem como enfoque teórico-metodológico os pressupostos da perspectiva crítico-superadora. A partir de uma abordagem dialética, a pesquisa, de caráter qualitativo, procurou apreender como se processou a construção de um programa de ação de uma gestão municipal que se proclama democrático-popular, cujas diretrizes se contrapõem àquelas de cunho neoliberal, traçadas pelo poder central para as políticas sociais. Considerando as múltiplas dimensões que envolvem o fenômeno e focalizando as relações entre o poder central e o local, no contexto da reforma do Estado e dos padrões atuais das políticas públicas, tratou-se das diversas abordagens para a Educação Física, destacando-se as que integram o movimento renovador dessa disciplina, na configuração dos elementos teóricos que nortearam a análise dos dados obtidos, os quais foram levantados por meio de entrevistas, de documentos e de outras fontes secundárias. As análises revelaram que o programa de ação encontrou na gestão municipal um espaço político-pedagógico favorável ao seu movimento, ao mesmo tempo em que se mostrou fundamental à vinculação dos professores da rede ao movimento nacional de renovação da Educação Física. A marca da gestão democrático-popular permitiu um processo que contou com a participação efetiva dos professores, garantindo que os atores formuladores sejam, também, os executores do programa. Mesmo se tendo observado a adoção de uma perspectiva emancipatória no trato do conhecimento da Educação Física, foram encontrados limites na concretização da política, como a precariedade da rede física escolar, os preconceitos com a disciplina e o caráter piloto do programa de ação, o que não invalida a sua dimensão inovadora, apesar de suscitar reflexões quanto às condições necessárias para a sua ampliação |