Análise espacial dos homicídios da última década na região nordeste do Brasil
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40145 |
Resumo: | A dissertação é formada por dois capítulos na forma de artigos, os dois realizam uma análise espacial dos homicídios, o primeiro para a região Nordeste do Brasil e o segundo para Pernambuco, com uma aquisição de dados semelhantes, com anos diferentes. O primeiro artigo utiliza dados do ano de 2010, já o segundo artigo utiliza dados de 2016 a 2019. Os capítulos, um e dois, têm como metodologia a estatística espacial, como o índice de Moran, a regressão linear múltipla e a regressão geograficamente ponderada. No capítulo 1, o artigo apresenta a análise espacial para a região Nordeste, sustentada pela teoria da desorganização social, através de dados de heterogeneidade étnica, socioeconômicos e de infraestrutura urbana. Para ambos os capítulos, a metodologia foi implementada num Sistema de Informação Geográfica e aplicados os métodos de análise Índice de Moran Global e LISA map, Ordinary Least Squares (OLS) e a Regressão Geograficamente Ponderada (GWR) para taxas de homicídios, como referido. Os resultados revelam que o índice de Moran Global foi de 0,404 de autocorrelação positiva e com nível estatisticamente significativo acima de 95%, mostrando que o fenômeno do homicídio não é aleatório no espaço. Além disso, para ambos os modelos OLS e GWR, os coeficientes estimados para as variáveis índice de Blau, Porcentagem de Negros, Porcentagem de índios, taxa de desemprego, percentual de domicílios alugados e chefes de família com cônjuge, foram positivos, ou seja, existe uma associação positiva com a taxa de homicídios. Constatou-se que os resultados indicam que a heterogeneidade étnica está positivamente relacionada a ao aumento da taxa de homicídio na região Nordeste do Brasil. Para o segundo capítulo também foram utilizados dados de heterogeneidade étnica, socioeconômicos, de infraestrutura urbana. Os resultados, mostraram a distribuição dos clusters, onde revelou autocorrelação espacial para as taxas de homicídio, confirmando a dependência espacial. Esses dados também mostraram a polarização da taxa de homicídios entre litoral e interior do estado de Pernambuco. |