Efeitos tardios do tratamento neonatal com sertralina sobre a depressão experimental induzida em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Maria Pereira Leite, Roberta
Orientador(a): Manhães de Castro, Raul
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8635
Resumo: O presente estudo investigou o peso corporal, a depressão experimentalmente induzida e o comportamento exploratório de ratos adultos jovens, tratados no período neonatal com sertralina, um inibidor seletivo da recaptação de serotonina. Os animais receberam via subcutânea, 15mg/kg de sertralina (grupo sertralina, n=42) ou 1ml/kg de água destilada (grupo controle, n=36), diariamente do 1o ao 21o dia de idade. O peso foi aferido do primeiro ao 21o dia de idade e aos 60 dias de idade. A depressão experimental foi induzida através do teste do nado forçado onde se mensuravam a latência das tentativas de fuga e o tempo de imobilidade. O comportamento exploratório foi observado através da atividade exploratória no Hole board . Os animais tratados com sertralina apresentaram redução da evolução ponderal que perdurou até a vida adulta e resistência a indução experimental da depressão. O nado forçado reduziu a atividade exploratória independente do tratamento. Esses achados indicam a participação precoce do sistema serotoninérgico no desenvolvimento dos mecanismos subjacentes relacionados a expressão do humor no adulto