Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Jaqueline Calixto dos |
Orientador(a): |
PORFÍRIO, Pablo Francisco de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52323
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Resumo: |
A partir da primeira metade do século XIX discussões emtorno da laicidade do estado brasileiro ganharam força no país, sobretudo em virtude de discussões provocadas por algumas linhas de pensamento, tais como liberalismo e positivismo. Para fazer frente às diversas correntes que defendiam a laicidade do estado, um setor da igreja católica brasileira, chamado de ultramontano, arregimentou forças em defesa da instituição. Mobilizaram não apenas o clero, mas os leigos católicos, sobretudo os que ocupavam postos de destaque no cenário econômico e social. Esta dissertação se propõe a narrar parte da trajetória de um desses leigos, o engenheiro civil natural do estado do Rio de Janeiro, mas radicado em Pernambuco, Carlos Alberto de Menezes, com destaque para sua atuação em dois projetos específicos: a implementação de um modelo de administração cristã na fábrica têxtil de Camaragibe, inspirado no movimento da Democracia cristã francesa, e a criação de um colégio da congregação católica italiana dos padres Salesianos na cidade do Recife. O período histórico delimitado compreende o ingresso de nosso personagem na escola politécnica do Rio de Janeiro (1874) e sua morte na cidade do Recife (1904). Faremos uso de jornais da época, relatórios, cartas e boletins informativos presentes nas coleções Carlos Alberto de Menezes e fábrica de Camaragibe, que compõem o acervo da Fundação Joaquim Nabuco. Cartas e boletins disponíveis no arquivo do colégio Salesiano da cidade do Recife, além de jornais digitalizados que compõem a Hemeroteca Digital. A pesquisa aponta que Carlos Alberto utilizou seus espaços de atuação para propagar a religião católica, ao mesmo tempo que buscava atender seus interesses enquanto diretor de uma fábrica têxtil pernambucana, sobretudo suas tentativas de formar um trabalhador atravessado pela lógica religiosa católica. |