Análise histológica de melanócitos: a influência da exposição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mayumi Takano, Daniela
Orientador(a): do Carmo Carvalho de Abreu-e-Lima, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8597
Resumo: Introdução: Acredita-se que a exposição solar possa alterar o número, a distribuição e morfologia dos melanócitos na pele humana, muitas vezes dificultando a interpretação correta de biópsias de pele, principalmente no que se refere ao diagnóstico de lesões melanocíticas iniciais e avaliação precisa de margens de ressecção. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade, distribuição e morfologia dos melanócitos da pele humana em área exposta e não exposta ao sol. Metodologia: Realizada a análise histológica de 60 fragmentos de biópsias de pele obtidas do antebraço (área fotoexposta) e da região glútea (área duplamente coberta) de cadáveres do Serviço de Verificação de Óbitos de Recife/Pernambuco. Os cálculos estatísticos foram realizados no software SPSS for Windows versão 12.0 - Statistical Package for the Social Science. Resultados: Observou-se um número bastante variável de melanócitos nos fragmentos de pele, com uma maior concentração destas células na região do antebraço (área de maior fotoexposição) (p<0,001). Notou-se também uma distribuição irregular dos melanócitos ao longo da camada basal da epiderme, por vezes com células dispostas lado a lado. Esta confluência foi identificada com maior freqüência nas amostras de maior celularidade e na área fotoexposta (p=0,035), não se observando mais do que 4 melanócitos distribuídos de forma contínua. A atipia citológica foi encontrada em 40% das amostras de pele da área fotoexposta, estando ausente na área fotoprotegida. Não se observou a formação de ninhos e tampouco disseminação pagetóide. Conclusão: Existe grande variabilidade da densidade e distribuição dos melanócitos na pele humana. A presença de atipia citológica e confluência celular não devem ser usados como critérios isolados para a definição de uma lesão neoplásica